“Gate 57”: A Nova Obra da Quorum Dance Company Convida à Paragem Num Mundo Que Já Não Abranda

A Quorum Dance Company — anteriormente conhecida como Quorum Ballet — regressa aos palcos com um novo espetáculo que promete tocar o público pela sua delicadeza e profundidade emocional. “Gate 57” apresenta-se como uma travessia sensorial, onde o tempo abranda e o ser reencontra o seu espaço num mundo dominado pela urgência.

Com estreia marcada para o dia 11 de setembro, quinta-feira, às 21h30, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, “Gate 57” não é apenas mais um espetáculo de dança contemporânea — é uma pausa necessária. Uma oportunidade de parar, sentir e refletir.

A nova criação tem direção artística, conceito e coreografia de Daniel Cardoso, nome incontornável da dança em Portugal, e conta com três intérpretes em palco, cuja performance intensa e silenciosa constrói uma narrativa sem palavras, mas repleta de significados.

Num ambiente que remete para uma época onde o tempo era mais generoso e as relações humanas mais próximas, a peça faz-se acompanhar por temas de nomes icónicos como Louis Armstrong, Julie London, Chuck Berry e Doris Day, criando uma atmosfera nostálgica que convida o público a mergulhar nas próprias memórias.

“Gate 57” assume-se como uma resposta artística à velocidade e fragmentação da vida contemporânea. Em vez de seguir o ritmo desenfreado da actualidade, a Quorum Dance Company propõe uma viagem interna, marcada pela leveza e pela contemplação. Uma viagem que não se mede em quilómetros, mas sim em emoções.

Este espetáculo insere-se na programação regular do Cine-Teatro Avenida e representa uma oportunidade rara de contacto directo com a linguagem coreográfica ímpar da Quorum Dance Company, cuja marca tem sido fundamental na evolução da dança contemporânea nacional.


Informações úteis:

  • Data: 11 de setembro (quinta-feira)
  • Hora: 21h30
  • Local: Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
  • Duração: 60 minutos
  • Classificação etária: Maiores de 6 anos
  • Bilhetes: 8,00€

“Gate 57” convida à pausa, ao reencontro e à escuta interior. Um espetáculo que não se vê apenas com os olhos — sente-se com o corpo todo.

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