1 – Na sequencia do meu ultimo artigo sobre as “caldeiradas” dos concursos para cargos de chefia na autarquia e da referencia ao concurso para director de um departamento, em que o primeiro classificado se recusou a tomar posse, vem agora a respectiva novela “mexicana” trazer mais um episodio.
O sr presidente resolveu nomear alguém (não questiono a competência), que de acordo com a lei não pode desempenhar o respectivo cargo, porque “consta” que não tem o tempo mínimo de função publica que a lei obriga. Ou seja, estaremos perante uma nomeação ilegal. Logo, todos os actos subscritos também serão ilegais e passiveis de nulidade.
Após ser confrontado com a situação, o sr presidente reagiu, “consta”, dizendo que nomeia quem quer. Uma monarquia absolutista no seu melhor.
Não contente com isto, a referida chefia ilegal de departamento, “consta” que já assina contratos, nomeadamente, um de 122 mil euros, para execução do projecto de “Dois Edifícios de Habitação a Custos Acessíveis em Entre Bacelos, bairro do Cansado, Castelo Branco”. Os tais prédios para as tais famílias.
2 – Entretanto, o relatório com os resultados do concurso para a chefia da divisão de museus e cultura, sobre o qual falei no artigo anterior, “consta” que continua na gaveta. Sobre este processo há novidades bombásticas, mas vamos guardar para o próximo artigo.
3 – Já que a autarquia não promove as actividades que apresenta no concelho, promovo eu. No passado dia 23 de Março, inaugurou no CCCCB, uma exposição de Pedro Portugal, sob o titulo “A Arte que é”. Aconselho a todos uma visita. Até aqui tudo normal (incluindo a inépcia da autarquia na promoção das respectivas actividades). O curioso começa agora.
Aqueles símbolos dos nossos telemóveis, os emojis, que nos habituámos a utilizar com frequência nas mensagens, têm caras sorridentes, tristes, chorosas, etc. E há uma com a forma de dejeto, vulgo “cocó”, com uns olhinhos, que serve para classificarmos alguém ou algo, como tal. No fundo mandar algo ou alguém, àquela parte.
O convite subscrito pelo sr presidente para a referida exposição, é feito com esse símbolo inscrito no mesmo. Fica a duvida. O sr presidente emite ali a opinião sobre a exposição ou sobre os albicastrenses? Aceitam-se opiniões.
4 – O acessor da cultura, ex-acessor da cultura, que nunca foi oficialmente acessor da cultura, já terá dado o dito pelo não dito mais uma vez?