Sempre: Luís Correia rebate ao “hino ao populismo e à demagogia”

No alvo do Partido Socialista, Luís Correia, hoje vereador do Sempre – Movimento Independente (MI), lamentou “que o PS, com as responsabilidades que tem no concelho de Castelo Branco, atue desta forma. Um verdadeiro hino ao populismo e à demagogia” para responder à crítica do Sempre, de que “nem o regadio, nem a barragem” se concretizariam, em conferência de imprensa no dia 3 de setembro.

Para o MI, o PS está a praticar a política do “diz que disse” com o objetivo de criar medo nas pessoas. Segundo Luís Correia, até ao momento não foram apresentados dados que sustentem a afirmação de que o projeto do regadio pode colocar em causa o abastecimento de água à população”.

Quanto às acusações recebidas do PS, Luís Correia nega ter “escondido o projeto” por dois motivos. Primeiro, relembrou que, entre 2019 e 2021, enquanto ex-presidente na altura da concepção do regadio, promoveu a discussão pública através da imprensa local, “de forma a que todos tivessem oportunidade de contestar os dados”. Apesar disso, “os dados do projeto do regadio não foram contestados”, conclui.

Em segundo lugar, Luís Correia relembra  que “o tal negócio a que o PS se refere, foi nem mais nem menos que uma candidatura de financiamento para um projeto de regadio a partir da Barragem de Santa Águeda/Marateca, no valor de 15 milhões de euros financiados a 100% pelo governo português, a fundo perdido, valor que só por si seria uma alavanca na economia do concelho”.

A aprovação deste projeto pela ministra da Agricultura e Alimentação em 2021 aconteceu “apenas porque todos os organismos deram parecer favorável ao projeto, salvaguardando-se assim os possíveis receios sobre o projeto”, enfatizou o vereador do Sempre, recordando que a concretização de regadios estava no programa eleitoral do PS para as Eleições Legislativas de 2019.

Sobre as acusações de que não teria previsto impactos ambientais no projeto do regadio, Luís Correia relembrou a notícia “O regadio é sustentável”, publicada em novembro de 2019 no Reconquista. Os dados principais do projeto em relação à falta de água para consumo humano foram apresentados, demonstrando a sustentabilidade do projeto.

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