Pauvre France

Eleições em França… e após uma primeira volta com esmagadora maioria (compreensível) à direita… eis que “arranjos eleitorais” (digamos assim de forma simpática) negociados com as formações de extrema-esquerda, acabaram por resultar numa parca vitória da aliança de esquerda Nova Frente Popular (NFP). Tal, mantém em aberto a formação do novo governo em França, uma vez que nenhum dos blocos concorrentes nas eleições legislativas antecipadas alcançou maioria absoluta.

Ora logo que encerradas as urnas e conhecidas as projeções, Jean-Luc Mélenchon, líder do França Insubmissa que integra a aliança de esquerda, exigiu a Macron que nomeie um primeiro-ministro da NFP. Do lado oposto, o líder da União Nacional (RN na sigla em francês), Jordan Bardella, salientou que o partido registou o seu “maior avanço na história”, duplicou o número de deputados e criticou “os arranjos eleitorais” que “atiraram a França para os braços da extrema-esquerda”, a qual designou como “a aliança da desonra”…

Marine Le Pen, figura de proa do partido de direita, garantiu que a vitória ficou “apenas adiada”… Expressão essa deveras compreensível, pois na primeira volta, em 30 de junho, o partido de direita conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.

Agora a ver vamos e Emmanuel Macron continua a ter em cima da mesa vários cenários de governabilidade para afastar do poder, tanto a extrema-esquerda, como a que alguns chamam de extrema-direita. E conseguiu manter, embora provisoriamente, Gabriel Attal no cargo de primeiro-ministro, mesmo depois deste ter pedido a sua demissão face aos resultados de domingo que deram a vitória à frente popular de esquerda. Mas tudo isso os próximos dias dirão como será resolvido.

O que me deixou perplexo, foi ver os “festejos” da extrema-esquerda… não pelo facto de festejarem, pois isso seria compreensível face a qualquer tipo de vitória… mas sim o que se viu nos festejos e que não de compreende! Por um lado, confrontos logo com a polícia! A extrema-esquerda, quer perca ou quer ganhe, aparenta ter um certo fétiche por confrontos policiais! Por outro lado, ver bandeiras do arco-íris…com bandeiras da Palestina logo ao lado… é bizarro!!! (Alguém avise os adeptos do “arco-íris”, que se forem tentar usá-lo na Palestina, irão durar menos tempo vivos do que sob qualquer tipo de bombardeamento! Na Palestina… a modos que não são muito adeptos dessa “causa”… Só por acaso…)

Ora estas situações só por si já são bizarras q.b…. Mas depois via-se um cartaz a dizer “A França é um tecido de migrações”… pois… e os resultados estão à vista… e quiçá por isso, por toda a Europa, cada vez mais ganham espaço e votos, os partidos mais à direita! É que os resultados dessas migrações descontroladas, começam a estar perfeitamente à vista de todos, por muito que alguns tentem camuflar!

E já não só em França! Por Portugal, o exemplo mais recente foi já esta semana, quando um grupo de cerca de 40 homens, imigrantes do Bangladesh, se envolveu em agressões, junto às urgências do Hospital de Santo António, no Porto. Sendo que, nos confrontos, foram usados paus, ferros e armas brancas…tudo pessoas civilizadas e integradas portanto! Aliás, ainda há bem pouco tempo em Lisboa, o ex-primeiro ministro António Costa, teve um “agradável contacto com a multiculturalidade”, quando numa zona de reconhecida “variedade cultural”, lhe roubaram o telemóvel! Eu, pessoalmente, não tenho rigorosamente nada contra ninguém! Raça, etnia, religião… Nada! Longe disso! Mas…como até já cantava Zeca Afonso, “seja bem vindo, (apenas) quem vier por bem”!

Só que, a mais recente vaga de migrações, parece mostrar que eles por lá, apenas conhecem a parte da canção que diz: – “E traz outro amigo também…” Creio que é deveras compreensível…não? Só acho que D. Afonso Henriques, a ver como está a ficar o nosso país… deve andar às voltas na campa… não só ele, como também Martim Moniz (cuja lenda versa que pereceu na luta contra os “mouros”) até deve dar saltos no túmulo ao ver a ironia que é, na atualidade, a zona de Lisboa com o seu nome (Martim Moniz), completamente “dominada” precisamente por “mouros”…mas enfim….isso já é outra história e para outras crónicas…

Nuno Duarte M. Figuinha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *