Nunca como agora de falou tanto em racismo, fascismo, xenofobia, homofobia, transfobia, etc…etc… Normalmente basta não ser de “esquerda” para uma pessoa se arriscar a levar com todos esses epítetos em cima! O mais bizarro é quando vejo acusar alguém de ser de extrema-direita se disser que é patriótico (o que deve fazer furor quando há jogos de futebol da seleção nacional, mas pronto…), ou por simplesmente ter uma família tradicional e trabalhar para ganhar a vida… Enfim…completamente surreal… E de onde vem tudo isso? Normalmente de quem mais faz essas discriminações Ou seja, nunca se falou nestes epítetos…até ao momento em que começaram a aparecer “associações” relacionadas com a defesa de quem se sente lesado por essas supostas designações! Ou seja, em vez de promoverem igualdade e integração, insistem que nesses supostos problemas na sociedade, acabando é a promover ódio e desunião, por forma a manterem a sua “sustentabilidade” e razão de existir! Quando eu era mais novo, sempre tive amigos e colegas, de todas as raças, etnias, nacionalidades e orientações sexuais! Algum dia alguém discriminou ou tratou mal outro por isso? NUNCA! Éramos (e muitos ainda hoje em dia somos) amigos! Sempre nos demos todos bem! Nunca houve qualquer tipo de ódio ou tratamento diferente! Tratávamos-nos todos por igual, mesmo que alguma vez fizesse-mos “piadas” (sem maldade) sobre as características de cada um! E vem isto a que propósito? É que o “Observatório do Racismo e Xenofobia” (mais um observatório…) organizou uma pós graduação sobre este tema, ministrada apenas por pessoas brancas…o que foi criticado precisamente por estas “associações” (as “tais” que me referi) a questionarem o evento, cujo anúncio foi até entretanto retirado. Ó horror…ó drama… Enfim… “Pós-graduação em Racismo e Xenofobia” é precisamente o nome da pós-graduação…em racismo e xenofobia que o Observatório promoveu e estava a ser anunciado no site da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, onde o Observatório funciona! Então se fala nesses temas, que nome queriam que a boa da pós-graduação tivesse? Pós-graduação sobre o não gostar de colorações mais escuras, por exemplo? Santa paciência… Eu por exemplo gosto de pastéis de nata menos queimados, mas se me derem um mais tostado, não vou reclamar mais por isso!!! O painel de formadores desta pós-graduação era constituído por pessoas brancas (e onde está o problema?), o que supostamente conduziu a críticas…nas redes sociais (até aposto que de frequentadores do esquerda.net, mas pronto…acho que se entende facilmente o que quero dizer…). Além dos formadores terem “a ousadia” de serem caucasianos, o tema de um dos painéis – “O racismo existe mesmo?” também motivou supostas críticas, com muitos afro-descendentes a queixarem-se de, mais uma vez, serem invisíveis. Mau…aí já me custa mais a compreender… Invisíveis??? Então protestam se se fala no assunto e protestam se não se fala? Decidam-se..!
Paula Cardoso, jornalista (de quem admito nunca ter ouvido falar) e criadora da rede Afrolink (também admito que nunca ouvi falar em tal rede), foi das primeiras a denunciar o que classifica de “chocante” e “insultuoso”. A autora disse à Lusa que a composição dos formadores e a abordagem de certos temas a chocaram, mesmo sendo uma criação de um Observatório que considera ter uma estrutura e práticas racistas. Mau….então mas o tal observatório não é precisamente para evitar e controlar a existências dessas práticas?!?!? Não são até puníveis por lei? E diz que por isso acredita que agora será ainda maior a contestação à existência do Observatório como ele está, que já acontece porque a sua composição e liderança não respondem ao que foi defendido no Plano de combate ao racismo e discriminação. Ou seja…essa Paula Cardoso não concorda com quem lá está (sinceramente não faço ideia nem de quem lá está nem de quem é esta que contesta) e provavelmente quereria ir para lá ela…será? Enfim…fica a dúvida… Para Paula Cardoso, “um Observatório liderado por quem não viveu na pele o problema do racismo (como é que ela sabe?) acaba por ser o reconhecimento de que é possível uma estrutura destas existir sem uma pessoa não branca. (pessoa não branca é como tratar uma mulher como pessoa que menstrua, certo?) Não faz sentido nenhum. É como uma organização que combate a discriminação contra as mulheres ser composta apenas por homens”, disse. Mau….então e aqui, já não falam em “pessoas que menstruam” e falam em “mulheres”? Esta gente deste tipo de contestações é deveras bizarra…
Paula Cardoso, considera que o título da pós-graduação tem “um nome profundamente infeliz”. Eu acho que infeliz é essa pós-graduação sequer existir… E prosseguiu: “Isto é ignorar o pensamento negro, a nossa opinião, que está sempre a ser invalidada na altura de decidir, de pensar. Os negros e não brancos não são considerados”. “Negros e não brancos”??? Se calhar especificar melhor esse conceito, não…? Pensamentos negros acho que é o tipo de pensamentos que esta senhora está a ter…então mas que raio…vem contestar algo que fala precisamente nisso??? Sinceramente não entendo e acho que é criar polémicas onde não as há e criar desuniões e supostos ódios onde não os há! Portugal nunca foi um país racista ou detentor de qualquer outro desses epítetos e é triste é ver que cada vez mais, aparecem pessoas, a quererem “aparecer” e “alimentarem-se” de supostas situações que na realidade não o são! E isso é simplesmente triste…devemos é ser unidos e trabalhar para o bem comum, em vez de tentar pôr uns contra outros de forma completamente desnecessária… Mas isso certamente não daria tanto relevo e quiçá subsídios a supostas “associações” que apenas aparentam que se regem a si próprias e movidas por certos “interesses” mais “canhotos” digamos assim…
Nuno Duarte M. Figuinha