O morador do bairro Cruz do Montalvão, João Pires, criticou a alteração do sentido de trânsito das ruas, em destaque ao da Rua José Farromba, após a obra de requalificação feita pelos Serviços Municipalizados de Castelo Branco (SMCB), ao fim da última Reunião Pública, na passada sexta-feira.
O cruzamento da Rua José Farromba com a Estrada de Montalvão, segundo o interveniente, oferece pouca visibilidade “para a esquerda e para a direita para quem quer vir a Castelo Branco e tem que atravessar as duas faixas”.
Com o trânsito intenso e estacionamentos a atrapalhar a visão, João Pires afirma que “acidentes naquele local (ocorrem) aos montes”. Apenas quando a rua abriu para baixo, para a avenida principal, no sentido de quem vem do Fórum para Castelo Branco que “os acidentes ali começaram a reduzir há uns anos”.
Em sua intervenção, João Pires solicitou a visita dos responsáveis para verificar a situação e alertou para o risco de “mortes e feridos graves” no sentido em que está o trânsito do cruzamento. E acrescenta que os moradores “já foram todos intervenientes em acidentes quando o sentido desta rua estava só para cima e não para baixo”.
O presidente da Câmara de Castelo Branco respondeu que estão a ser feitas ações para controlar o trânsito no concelho e que a obra no bairro Cruz do Montalvão foi feita com a participação dos moradores.
Em seguida à Reunião Pública do Executivo, o Coordenador Municipal de Proteção Civil solicitou ao “Comando Distrital da PSP de Castelo Branco o histórico de acidentes rodoviários ocorridos desde a data das intervenções municipais, a 20 de maio de 2024, no Bairro da Cruz do Montalvão, nomeadamente na área citada, até à presente data”
Em comunicado enviado pelas Relações Públicas de Leopoldo Rodrigues, esclarece-se que “desde a data indicada, nas artérias referenciadas, não existe qualquer registo de acidentes de viação”.
Acrescentou-se na nota que “as citadas obras foram levadas a cabo após prévia consulta dos moradores daquele bairro e adequadas às pretensões suscitadas pela maioria dos interessados. Ainda assim, os Serviços do Município irão proceder, oportunamente, a nova avaliação e consulta junto da comunidade.”