A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) acreditou pelo período máximo de seis anos o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) no seguimento do processo de avaliação previsto no regime jurídico do ensino superior, que prevê que todas as instituições deverão ser foco de uma avaliação institucional.
A decisão do Conselho de Administração da A3ES baseia-se na recomendação e na fundamentação presentes no relatório da Comissão de Avaliação Externa (CAE), que visitou o IPCB em novembro de 2023.
A avaliação efetuada ao IPCB levou a CAE a considerar que “a instituição está bem integrada no distrito, concelho e região de Castelo Branco, e que há uma forte cooperação com o tecido empresarial o território, ao nível do recrutamento de estudantes e graduados por parte das empresas locais e pelo desenvolvimento de projetos em colaboração”.
O presidente do IPCB considera o resultado obtido no processo de avaliação institucional, um demonstrativo da evolução e da transformação que a instituição tem vindo a empreender nos últimos anos.
António Fernandes considera que o Politécnico de Castelo Branco se encontra hoje mais bem preparado para enfrentar o contexto desafiante em que se inserem as instituições de ensino superior, particularmente as localizadas no interior do país.
A estratégia e as políticas de oferta formativa do IPCB foram consideradas “ambiciosas e bem estruturadas” pela CAE no relatório, avançou o IPCB em nota. A “pertinência e a diversificação dos cursos disponibilizados através das suas escolas” garantem “uma formação cultural, humanística, artística, científica e tecnológica de bom nível para um público-alvo cada vez mais exigente, em termos de empregabilidade e adaptação às necessidades atuais do mercado do trabalho”, avaliou a comissão.
Na área da investigação e desenvolvimento, a equipa de avaliadores considerou ser evidente o investimento efetuado, nomeadamente ao nível da dinamização dos centros de investigação e do estabelecimento de consórcios e protocolos internacionais, destacando a candidatura a uma universidade europeia.
O relatório evidencia ainda a existência de uma política bem definida no que diz respeito à garantia da integridade académica e da promoção da igualdade e inclusão. Foram destacados a criação do Plano de Igualdade de Género e o lançamento do portal de denúncia, assim como a criação de estruturas, programas e procedimentos de ação, de apoio e de integração, dos quais se destacam o Observatório para a Igualdade de Género e Não Discriminação e os Gabinetes de Apoio Psicológico e de Apoio ao Estudantes com Necessidades Especiais.
Constatou-se ainda que a instituição se encontra já numa fase avançada da transformação digital, com as ferramentas digitais bem consolidadas na cultura institucional.