O Presidente da Câmara de Castelo Branco anunciou que haverá uma reunião da Aliança Territorial Europeia Beira Baixa – Norte da Extremadura em Nazaré no dia 23 de setembro, com o intuito de “atrair para este projeto municípios do litoral”, na última reunião pública, dia 21 de junho.
Leopoldo Rodrigues, autarca e porta-voz da Aliança no concelho, justifica a atração de parceiros fora da Beira Baixa que serão beneficiados com a construção da IC31: “a ligação entre Lisboa e Madri não serve apenas a este território, serve ao território nacional e servirá de certeza absoluta o território mais ao litoral, nomeadamente no centro de peregrinação, que acaba por ser também um centro de promoção turística, Santuário de Fátima e depois as praias do litoral português.
A decisão estratégica surge após o 1° Congresso Ibérico da Aliança Territorial Europeia Norte de Extremadura – Beira Baixa, no dia 19 de junho, em Moraleja. Nesta, que é a terceira reunião do projeto, “cerca de 50 pessoas deslocaram-se de Castelo Branco até a Espanha”, destacou Leopoldo Rodrigues.
1° Congresso Ibérico da Aliança Territorial Europeia Extremadura – Beira Baixa
A adesão está a conferir consistência à aliança, afirmou o presidente da Câmara, através de “um conjunto de empresas que têm interesse no desenvolvimento do IC31 e na ligação entre Lisboa e Madrid, empresas da área do Turismo, mas também empresas da área da indústria de Castelo Branco que estiveram presentes”.
A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Castelo Branco estiveram presentes desde a primeira reunião, assim como a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) e a Amato Lusitano. Na segunda reunião, realizada no concelho albicastrense, o número de participantes aumentou a partir dos convites lançados pela Câmara Municipal, referiu Leopoldo Rodrigues.
Mais do que centrar-se na conclusão da ligação entre Lisboa e Madri, a Aliança Territorial Europeia Beira Baixa – Norte Extremadura tem o objetivo de demandar “os mesmos direitos e as mesmas oportunidades” que existem em outras regiões da Península Ibérica, referiu o presidente na reunião pública. “Nós não somos cidadãos europeus de segunda”, enfatizou Leopoldo Rodrigues.