O Município de Castelo Branco participa do exercício público de sensibilização para o risco sísmico “A Terra Treme” nesta terça-feira, dia 5 de novembro, Dia Mundial de Sensibilização para Risco de Tsunami, às 11h14, simultaneamente nas cidades portuguesas. A ação terá a duração de apenas um minuto, quando participantes, individualmente ou em grupo, são convidados a executar os três gestos que salvam: “Baixar, Proteger e Aguardar”.
A prática destes três gestos simples podem fazer a diferença a quem os praticar perante a ocorrência de um sismo, avançou o comunicado da Proteção Civil à Rádio Castelo Branco. A Terra Trema visa capacitar a população para saber como agir antes, durante e depois de um sismo, sensibilizando os cidadãos para o facto de viverem numa sociedade em que há riscos de sismos e desafiando-os a envolverem-se no processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes a catástrofes.
O exercício decorrerá nos locais inscritos na iniciativa, seja no ambiente familiar, nas escolas, empresas ou instituições públicas, privadas e associativas. No horário marcado, o exercício inicia com a prática dos três gestos e pode ser elaborado de forma mais completa, inclusive a testar o Plano de Emergência, envolvendo entidades diversas.
“Pela importância que este exercício de cidadania representa no aumento de cultura de segurança do cidadão e no incremento de uma sociedade mais segura e resiliente às catástrofes”, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Castelo Branco realça que “não podia deixar de se associar a esta iniciativa”.
Esta ação é promovida, anualmente, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em colaboração com diversas entidades públicas e privadas. Este ano vai realizar-se a 12ª edição a coincidir com o Dia Mundial de Sensibilização para o Risco de Tsunami.
No âmbito deste Dia, o IPMA irá desencadear um simulacro interno a partir das 9h30, para aferir a resposta do sistema a uma situação de um sismo seguido de tsunami a afetar o território nacional, o qual será coordenado pela Divisão de Geofísica, informou a instituição em comunicado.
Em Portugal, cabe ao IPMA monitorar a atividade sísmica e assegurar a operação do sistema global de alerta de tsunamis em coordenação com os parceiros da região do Atlântico Nordeste. Para o efeito, o IPMA dispõe de uma rede de estações sismológicas e marégrafos e de um centro operacional, a funcionar 24h por 365 dias, para a monitorização e a emissão de comunicados à população e às entidades da proteção civil.